quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Doce Novembro

Não, o título não é meu.
É de um filme que sou apaixonado e foi lançado em 2001 com direção de Pat O'Connor, ou melhor... foi lançado em 1968 (e desde muito tempo se fala sobre isso), com este remake de 2001 e conta a história de um publicitário que conhece uma mulher que é muito diferente de todas as outras mulheres em sua vida e neste mês nasce uma inesperada e avassaladora paixão difícil de manter o controle da racionalidade.
Eu particularmente acredito em tudo isso, no amor, na mudança, em paixões avassaladoras. O morno nunca fez parte da minha vida mesmo e toda vez que entra novembro esse filme me faz relembrar isso e pelo menos assisto mais uma vez acumulando vezes e vezes para contar.
Na verdade da verdade, acho que tenho um filme para cada mês da minha vida, levando em consideração uma frase que uma querida amiga de São Paulo um dia falou: "Hermano, sua vida indiscutivelmente é um filme de HQ". Até duvidei umas vezes...hoje não mais.
Uma das frases que pulsa aqui dentro e que levo comigo desde então é quando em uma altura do filme a personagem Nelson Moss diz para Sarah Deever, em meio a uma discussão:  "Sabia que pode quebrar suas próprias regras?" Isso vem ressaltar algo que eu sempre acreditei (mais uma vez), a evolução. Porque para evoluir é necessário começar quebrando nossas próprias regras e não as regras da outra pessoa. E desde então me pego pensando que por ego, por nossas regras, criamos nossos fantasmas, nossas correntes da prisão, nos condenando a viver em um mundo repleto de perguntas sem respostas e assim perdendo (de fato), o que poderia ser profícuo em troca de umas crenças sem sentido que nos obrigamos a acreditar, que  nos leva do nada a lugar nenhum e  assim, perdemos a chance de ser feliz e ficamos correndo atrás do próprio rabo como cachorros que não vêem nada para fazer ou brincar. E até com isso nos acostumamos.
Quantas vezes já ouvi a frase de pessoas: "Para mim quando é assim, é assim e pronto". E nestes
casos baseados em questionamentos desse filme, me pergunto: Até quando vamos perder por soberba?
O verdadeiro sentido da evolução talvez esteja aí. Abaixar a guarda, o que você tornou algo costumeiro na vida pode mudar e DEVE muda pelo simples fato de que já foi e tudo que evolui muda. A evolução da vida consiste nisso, nessas pequenas mudanças que nos parecem gigantescas, porque não e fácil mudar o que se torna costumeiro, mas é possível. E é sobre isso que esse filme trata, sobre mudanças, sobre permissões e evolução, sobre não importar com O QUE SE TEM mas sim com QUEM SE TEM.
Sim! Os filmes servem também para isso e é por isso que optei em trabalhar com a arte em minha vida. Para abrir olhos, para abrir MEUS olhos.
Não vou negar que gostaria de dar um "spoiler", mas seria desleal caso você não tenha ainda assistido.
Então te dou a dica: ASSISTA!
E se já assistiu, assista de novo!
E para fechar este texto em homenagem ao doce novembro que entra, encerro meu texto com uma série de frases deste filme, para me fazer pensar, para te fazer pensar...três frases que pegam ali, na alma e são verdadeiras: "A vida não é perfeita"   -  "Tente não ter razão de vez em quando, seria bom para o meu ego" - " O que quer que você faça na vida, será insignificante. Mas é muito importante que faça porque ninguém mais fará.Como quando alguém entra na sua vida e metade de você diz: "você não está preparada" Mas a outra metade diz: "Torne-o seu para sempre!". 
Bom... assista "Doce Novembro" e depois você me conta. Que este mês, o penúltimo do calendário Juliano, nos traga uma certa consciência antes que o ano acabe ou antes que seja tarde.
Sejam Bem Vindos à novembro e que seja doce.