As lembranças do que tinha vivido, do que ainda iria viver e do que nuca saberia se viveria, viam a tona e faziam com que ele parasse no caminho e por horas ficasse ali olhando o nada que era banhado pelo tudo.
Quanto tempo mais demoraria até encontrar o caminho certo? (se é que este existia).
E se aquele fosse caminho certo?
Além da saudade descobriu que ela estava acompanhada de sua amiga a dona dúvida.

Foi quando de sua mochila tirou um estilingue, pegou um pedregulho, colocou na atiradeira, apontou para o céu e atirou a pedra.
Começou a cair estrelas.
E a dona saudade?
Bem, a dona saudade ali continuava com sua amiga dúvida lhe servindo de companhia.
... e quando menos esperava pegou no sono utilizando uma pedra como travesseiro e o orvalho como cobertor. Tudo aquilo naquele instante o bastava para encher seu coração.
(continua)