quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Júpiter (A caminho de seu encontro com o Sol)

O quarto objeto mais brilhante do céu (Júpiter),  hoje está ali, contando seus segredos para a lua. Eu aqui observando, ouvindo suas histórias sobre suas viagens pela via láctea a procura de um brilho mais intenso  como o de Vênus.
Também conhecido como Zeus, filho de Saturno, pai de Marte, avô de Rômulo e Remo...
Queria ser Júpiter por um dia para ser simplesmente o rei dos deuses, o deus do céu, o deus do trovão e com todas as forças da natureza conseguir guiar meu coração por estes estranhos caminhos desta terra sem fronteiras e assim trazer ordem ao caos.
Talvez eu me pareça um pouco com você senhor dos raios. Gosto de ver quando você joga suas lanças sagradas sobre esta terra, provocando clarões em noites fechadas.
Gosto de sentir o cheiro do vento enquanto observo você ao lado de sua amada. Não vou negar que sinto uma ponta de inveja tendo a lua como namorada, mas tudo bem... A ti não invejo, pois também torna minhas noites prateadas.
Oh Júpiter, rei dos raios, guardião da águia sagrada, me apresenta Afrodite para que ela se torne a minha amada?
Regente do Centauro ou ainda como queira: Sagitário, seu próximo passo? Um encontro com o sol. No dia 10. E eu, aqui me sentindo desde já como um ser embrionário, preparando para renascer assim como uma Fênix neste planeta ilusionário o qual sinceramente não compreendo muito mais do que compreendia, também não me importa. Não quero compreender muito mais não.
Quero viver o que for para ser vivido.
E assim vou seguindo o meu caminho, neste período (ano), um tanto quanto peculiar em minha vida. Olho para trás e me surpreendo por onde passei e o que vivi.
Olho para trás e vejo que as vitórias foram muito mais que as derrotas (apesar das derrotas terem sido um tanto quanto doloridas), e hoje sei perfeitamente que vale a pena viver, sentindo tintim por tintim, aprendendo a ser forte como você Zeus (Júpiter), e brilhando muito mais do que para os outros... para mim.