segunda-feira, 22 de outubro de 2012

2012 - O Fim do Mundo

Hoje em algum momento, em uma tarde de um domingo sem sol,  me peguei perguntando: Até que ponto 2012 será realmente o fim do mundo?
E hoje a noite, durante uma conversa com amigos na praça Espanha, realmente tive a nítida certeza que realmente estamos no fim do mundo. Para uma borboleta no caso, o fim do mundo é quando a lagarta que não tem asas, começa a ser tomada por um estranho casulo. Para a abelha, é quando ela para a sua própria defesa dá uma picada em alguém.
Enfim, para mim realmente 2012 é o fim do mundo. Porém não como alguns pensam, com hecatombes, com terremotos, com explosões de usinas nucleares, com erupções de vulcões adormecidos. 
2012 para mim é o fim de uma era onde o ser humano começa a enxergar através de seus próprios horizontes e começa a descobrir coisas que até ele mesmo duvidava que seria possível. É o fim de certas "sentenças" que julgávamos certas. É o fim de algo adormecido em cada ser humano, abrindo os olhos para além de onde se possa imaginar. Fim de conceitos próprios ou impostos por outros, olhos além de onde se possa enxergar.
E que lindo né?
Pessoas agora realmente descobrindo onde querem chegar, pessoas atrás das reais verdades que regem cada ser, pessoas lutando por algo que julgavam não serem capazes antes.
Pessoas procurando quebrar regras e entendendo que as únicas regras que realmente existem são aquelas as quais acreditam e que a partir da hora que não quiserem mais acreditar, deixam-nas para trás.
Hoje fiz uma pergunta para um amigo: O que difere as latas de ervilhas: Santa helena, Etti, Santa Marta e Belo Mundo?
Ele ficou pensando, pensando e pensando e eu respondi: Apenas as marcas. Afinal de contas dentro de todas estas latas, encontram-se ervilhas, roliças e verdes. 
Ele riu, riu muito. 
E é assim, justamente assim que vejo a proeminência dos fatos neste pseudo fim do mundo!
Vários rótulos tentando definir algo que é único. Várias teses dizendo que isto é certo, aquilo é errado quando na verdade, todas as respostas estão dentro de cada ser humano, e muitas vezes não queremos enxergar por acreditarmos em uma verdade única (geralmente estabelecida por outras pessoas, ou por uma cultura a qual somos acostumados desde pequenos).
Me desculpem "pseudos" puritanos de plantão, me desculpem os que julgam terem um "coração puro", me desculpem formandos da cadeira de direito, me desculpem acadêmicos da associação. Porém é hora das leis, máscaras, idéias ultrapassadas caírem pelo solo e todos realmente terem a oportunidade de serem felizes, sejam no amor, no trabalho, nos projetos, em suas experiências de vida.
Asas de "pseudos" anjos caindo e descobrindo que eram asas de penas sintética, comprada na casa das festas.  
O fim é este, justamente este e não tenho dúvidas em questão a isto.
Sejamos então todos felizes e vamos jogar toda e qualquer máscara existente por medo de sermos condenados por qualquer pessoa que apareça com o "martelo das bruxas", dentro do lixo. Não precisamos disso. Afinal, ninguém é tão puro, ninguém é tão anjo, ninguém é tão meigo, ninguém é tão monstro, ninguém é tão demônio.
Somos seres em plena experiência cada um buscando o exercício de viver em paz. Seja lá o que você considera paz. No meu caso é poder ser feliz, é poder fazer pessoas felizes, é ser mais eu de qualquer maneira, a qualquer custo ( afinal cada um sabe o quanto pode pagar, e quando digo isto não estou citando fatores financeiros).
É o fim e ao mesmo tempo o recomeço de uma nova era, " de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mas sim do que não."
Espero que teu fim do mundo seja tão bom o quanto o meu está sendo, e que você possa perceber a tempo, que as mudanças acontecem aí também.
Nunca é tarde, para começar ou recomeçar e caso você não consiga fazer um novo começo... pense em um novo fim.
Feliz fim do mundo e recomeço de uma nova era para todos nós!