terça-feira, 2 de outubro de 2012

Cabeça no Vácuo Marginal.

 Rs...  A princípio o nome deste post ficou meio estranho, né?! Vou explicar para vocês do que se trata. Vasculhando alguns papéis, encontrei um muito especial para mim. O qual contém três poemas que escrevi quando tinha entre 16 e 17 anos, o qual mais tarde acabei musicando. E agora... compartilho com vocês.



"Cabeça Longe e os Pés no Chão"

Ouço o tempo, sinto o vento, saio andando pelas ruas pra pensar. 
Não vejo motivos, as luzes acesas.
Mais uma cerveja pra relaxar.
Os dias passam, nem noto e tento me conectar no que acontece no meu universo da imensidão do ser...
Ou não ser, não é a questão que procuro pro meu eu.
Sim ser toadas as faces possíveis, Eros, Zeus, deuses mitológicos para serem todos seus.
Assim quem sabe consiga prender sua atenção e fazer você perder a razão. 
Perdão, perdão eu não queria machucar seu coração que sangra pobre entre ruas e calçadas, manchando nossa passagem secreta, que nos leva a solução.
Soluços noite a dentro e eu tentando entender, que o mundo ainda gira, isso dá ânsia e deprecia.
Bebidas demais para lavar nossas vidas...vivas
Então, faça de mim oque quiser, Eros, Zeus, deuses mitológicos para serem todos seus. 
Assim quem sabe eu consiga prender sua atenção e fazer você perder a razão.
Cabeça longe e os pés no chão.
Cabeça longe e os pés no...
Cabeça longe e os pés...
Cabeça longe e os...
Cabeça longe e...
Cabeça longe...
Cabeça...




Toda noite é noite de luar

O vácuo que os separava era a distância entre um prédio e o nada.
Ele nem podia pedir que aquela noite durasse mais um pouco.
E ela só pelo prazer de sangrar mais um coração...mais um coração
Ele andava sozinho na areia do mar e ela em um outro canto sem mesmo notar
A noite é cheia na avenida Beira Mar, mas a solidão o atacava e ele insistia em explicar que:
Toda a noite é noite de luar
Eu eu sozinho tentando explicar, coisas que ainda nem sei responder... Tão perto, ao mesmo tempo longe do que me une a você que diz: Toda noite é noite de luar...




A Princesa e o Castelo Marginal

Andando entre mundos, visitou o amanhecer.
Entre sonhos e florestas precisava percorrer.
No seu caminho, nada era tão normal.
Fim de tarde sua sombra rebatia contra o sol.
Então: Bem vinda, oh alteza, ao castelo marginal!
Noites, na noite, hora qualquer...
De dia era criança, a noite era mulher
Dançava com a lua e brincava com as estrelas...
E de tudo oque havia, ela só tinha uma certeza.
E eu lhe dizia: Se é pra ficar, fique e espere novamente o amanhecer, se não acontece, aconteça e faça assim por merecer. O que te falam, é só o que viram, mas no fundo, cuidado para não se surpreender...
As duas faces da mesma moeda, uma delas vai aparecer.
Ela saiu correndo e invadiu o céu a procura de aves paraíso, mal sabe ela que é disso que preciso
Não, não é por mal, é somente a questão de você não conhecer, pode arriscar, não se machuque... é um conselho somente por assim dizer...
Aqui está ela, a princesa e a magia do ser.