quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Conto da Vida Real

(E eu, agora, assistindo a tudo de camarote. Apenas relatando mais uma história para mim e para quem quiser... Uma velha história onde o passado se torna presente e o presente, pode se tornar em  futuro que se transforma em tudo novo de novo - material para o terceiro livro da triologia que escrevo).
Ah! Essas nossas vidas...
Ah! Esse universo fanfarrão...
E se preparou como se estivesse indo para uma batalha diária. Tudo estava resolvido dentro de si e tinha esta certeza.
É quando por algum fator descobre que não.
É quando por algum fator descobre que as surpresas poderiam se fantasiar e de uma hora para outra fazer seu coração disparar assim como um corcel que galopa pelos grandes campos abertos sem um destino certo.
No último dia, na última hora descobriu que não estava preparado totalmente para o que havia decidido e descobre que sua guerra interior era uma batalha abarrotada de surpresas.
Quis fugir daquele lugar, mas não conseguiu.
Quis fugir daquele olhar, mas não conseguiu.
Quis tentar entender, mas sua briga com o coração se tornara maior do que podia compreender.
Tentou ser racional, mas a racionalidade estava do outro lado da montanha, muito longe dali, ele não conseguia.
Ah! Essas nossas vidas...
Ah! Esse universo fanfarrão...
E ela se preparou com a certeza de quem tem tudo definido e decidido dentro de si (e tinha esta certeza).
É quando por algum fator sente sua espinha gelar ao encontro do "inimigo".
É quando por algum fator descobre que por mais que estivesse preparada para surpreender, havia sido surpreendida.
Tudo já estava decidido em sua mente (ou não). Haveria uma predestinação para que aquilo acontecesse? Sim, o teste não havia sido a toa, por mais que se tratasse de um sinal (in) decifrável do universo.
Ah! Essas nossas vidas...
Ah! Esse universo fanfarrão...
Ele tinha sido surpreendido porém não daria o "braço a torcer".
Ela tinha sido surpreendida porém não daria o "braço a torcer".
Ele viu mas não deixou transparecer quando ela saiu e voltou com os olhos pintados para a guerra.
Ela tentava analisar o outro lado sem que ele percebesse, mas ele percebia.
De certo modo sabiam que tudo aquilo ainda fazia sentido e de certa forma tudo aquilo se tornara novo e não era mais uma questão de passado e sim de futuro.
Tentavam decifrar os sinais e tinham certeza que atrás da máscara de gelo que cada um usava, existia um coração de fogo, tudo se tornando uma abertura para o novo, com novas cabeças, novos entendimentos, novas vontades... E de certa forma se consideravam prontos para arriscar mais que os outros. não se deixando mais se assustarem pela busca do que precisavam...
O verdadeiro amor.